Rankings — Fenprof protesta junto do Provedor da RTP (2019)
18 de fevereiro de 2019
Fenprof protesta junto do Provedor da RTP
A Fenprof enviou uma queixa ao Provedor do Telespectador da RTP sobre a forma como a estação pública de televisão abordou a notícia sobre o ranking das escolas.
Perante a legenda “As dez melhores escolas secundárias e básicas do país são privadas”, a Fenprof lembra ao Provedor que "os colégios privados que surgem nos primeiros lugares do ranking selecionam os alunos que recebem" e que "nas escolas públicas, felizmente, isso não acontece, estando estas obrigadas a receber todos os alunos, independentemente da condição económica das famílias, da sua origem social ou das dificuldades apresentadas por esses alunos, seja qual for a sua natureza".
A Fenprof sublinha, ainda, que "a qualidade de uma escola não se avalia pelos alunos que a frequentam, mas pelo trabalho que nela se desenvolve para garantir o sucesso de todos os alunos" e conclui: "a qualidade da organização, do funcionamento e das respostas educativas das escolas só pode ser avaliada no quadro de um processo de avaliação que não se esgota no critério que leva à elaboração dos rankings, a média das classificações em exame, e, mesmo esse, não será, certamente, o central".
17 de fevereiro de 2019
Rankings – Fenprof saúda todos os Professores e Professoras no…
Dia das mentiras sobre as escolas portuguesas
Foram divulgados os chamados rankings das escolas, uma mentira de periodicidade anual, que os atuais governantes dizem desvalorizar, mas continuam a alimentar. Sobre esses rankings, a Fenprof nada tem a acrescentar ao que sempre afirmou, assinalando, mais uma vez, que, essencialmente, eles são uma lufada de dinheiro fresco para jornais que os aproveitam para sacar uns milhares de publicidade aos colégios privados.
Aproveita a Fenprof para, neste dia, saudar todos os professores e professoras que, apesar das difíceis condições de trabalho que existem nas escolas (horários, dimensão das turmas, falta de apoios adequados para os alunos, entre outras), não baixam os braços e lutam, todos os dias, para que os seus alunos obtenham sucesso, não apenas escolar, mas, principalmente, educativo.
São estes professores e professoras que, num país que mantém um elevadíssimo índice de pobreza e se tem confrontado com políticas educativas adversas à boa organização e funcionamento das escolas, têm conseguido aumentar as taxas de sucesso escolar dos alunos, reduzido o abandono e desenvolvido projetos que vão ao encontro das necessidades dos alunos.
São estes professores e professoras que merecem o louvor e orgulham a sua maior e mais representativa organização sindical, a Fenprof; são estes professores que se mantêm no topo do ranking de confiança dos portugueses; mas são estes professores e professoras que continuam a ser desrespeitados por um governo que lhes pretende apagar anos de vida profissional e nada faz para rejuvenescer um corpo docente, que já é o segundo mais envelhecido do conjunto de países da OCDE.
Os professores e professoras não desistirão e continuarão a lutar para serem respeitados pelos governantes.