Fenprof confronta Ministro da Educação e reitera pedido de reunião

3 de novembro de 2017

Fenprof confronta Ministro da Educação

A Fenprof insistiu com o Ministro da Educação na necessidade de o ME reunir com os professores com vista à negociação do descongelamento da carreira docente, assegurando a contagem de todo o tempo de serviço cumprido.

Entretanto, no dia 2 de novembro, à porta da Fundação Calouste Gulbenkian, onde decorria o Congresso das Escolas, Mário Nogueira confrontou pessoalmente Tiago Brandão Rodrigues sobre o assunto, ao qual este prometeu "lutar radicalmente para que sejam reconhecidos os direitos dos professores e do pessoal não docente”.

Na ocasião, vários dirigentes da Federação distribuíam um documento aos participantes no congresso, onde se afirma: “Há que falar verdade, quebrando o falso unanimismo. Público e privado não são a mesma coisa. A Escola Pública faz a diferença. Há que defendê-la!”.



31 de outubro de 2017

Fenprof reitera necessidade de reunião com ME para evitar novas penalizações e uma inaceitável discriminação no descongelamento das carreiras

O SPN saúda todos os educadores e professores que, aderindo à Greve de 27 de outubro, deram forte expressão ao protesto e à exigência, não se eximindo de estar presentes nesta luta que é de todos os docentes.

Ora, na sequência da greve, que encerrou grande parte das escolas e mereceu da parte dos professores uma das maiores adesões de sempre, a Fenprof enviou ao Ministro da Educação, no dia 30 de outubro, um ofício em que reitera a necessidade de – com a máxima urgência – ser realizada a reunião que vem sendo recusada.

No ofício, a Federação relembra não ser aceitável um descongelamento não negociado da carreira docente, com o governo a pretender impor disposições muito penalizadoras e discriminatórias dos educadores e professores, de entre as quais se destaca a intenção de eliminar mais de 9 anos e 4 meses, precisamente aqueles em que os professores já foram extremamente penalizados, com cortes na sua remuneração e congelamento das progressões, entre outras medidas.

No mesmo ofício, recorda-se a Tiago Brandão que há outros problemas que estão por resolver, aos quais o ME continua sem dar qualquer resposta, nomeadamente a aposentação, os horários de trabalho e os concursos.


Convergência com as organizações sindicais dos docentes

Dia 30 foi, igualmente, dia em que a Federação contactou, de novo, as organizações sindicais de docentes que têm vindo a manifestar indignação face às posições e intenções do ME e do Governo, em particular em relação à questão das carreiras. Nesse ofício, reafirma a sua disponibilidade para a convergência em ações, colocando a necessidade de fazer de 15 de novembro um grande Dia Nacional de Luta dos Professores e Educadores.

Anexos

Novo pedido de reunião com o ME Há que falar verdade carta ao ministro Carta aos sindicatos

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