ENSINO SUPERIOR ADIADO
Ministro adia iniciativas necessárias ao Ensino Superior
Em 18 de Novembro
o Ensino Superior Associa-se à Greve e Manifestação Nacional de Professores e Educadores
Caro(a) colega,
Uma delegação da FENPROF reuniu no dia 4 de Novembro com o Ministro da Ciência, Tecnologia e
A reunião foi realizada a pedido da FENPROF uma vez que o Ministro, contrariamente ao prometido na primeira reunião, em 10 de Maio passado, não mais apresentou o calendário de reuniões negociais dos estatutos de carreira docente.
A delegação da FENPROF interpelou o Ministro sobre o calendário para a revisão dos estatutos de carreira docente e o conteúdo negocial, a redução da precariedade, os quadros e vagas por preencher, os problemas dos docentes do
Ainda que registemos uma larga margem de coincidência quanto às preocupações relativamente à actual situação do sistema de
Os resultados mais concretos foram as novas promessas de o Governo vir a legislar sobre o subsídio de desemprego dos docentes do
Conforme é do conhecimento público
"Também, com actuação negativa e à margem da negociação, se tem mantido o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
Num quadro de crescente precariedade das relações contratuais no
O silêncio cúmplice do MCTES tem contribuído objectivamente para deteriorar a situação sócio-profissional dos docentes do ensino superior."
Trata-se ainda de responder à mais violenta campanha contra a situação profissional dos professores. Lembremos as medidas anunciadas pelo Governo com impacto nos professores do
- Congelamento das carreiras até Dezembro de 2006 (mudanças de escalão em cada categoria);
- Aposentação completa só com 65 anos de idade. (aplicação: 2006 - 60,5 anos; 2007 - 61 anos; 2008 - 61,5 anos. até aos 65 anos);
- Redução do valor das pensões para 80% do salário no activo;
- Redução de 35% no abono mensal em situação de doença;
- Redução das comparticipações nos medicamentos;
- Suspensão da actualização dos suplementos remuneratórios.
Estas medidas são particularmente injustas face à não abertura de vagas dos quadros das Universidades e Politécnicos, que desmotivam o empenhamento dos seus docentes, e surgem num sector que não é responsável por um cêntimo do deficit do Orçamento de Estado. Lembremos que, desde
Termino com as mais cordiais saudações sindicais e com a certeza que na Jornada de 18 de Novembro, os professores do
Porto, 7 de Novembro de 2005
Departamento de
Mário Carvalho