13 de fevereiro de 2023

A luta dos educadores e professores não irá parar enquanto a profissão não for respeitada e valorizada. Os docentes exigem respeito e iniciam hoje (13/fev) uma Semana de Luto e Luta nas escolas.

Depois de uma extraordinária greve, distrito a distrito, com uma adesão média de 94% — que o Ministério da Educação (ME) tentou diminuir divulgando percentagens que resultavam da comparação dos docentes em greve em cada distrito com toda a população docente do continente —, os educadores e professores marcaram encontro em Lisboa na sua maior manifestação de sempre, que juntou 150 mil manifestantes.

Face à ausência de respostas do ME às justas reivindicações dos docentes e tendo também em conta a insuficiência das propostas para o futuro regime legal de concursos, a luta vai continuar.

• Semana de Luto e Luta nas escolas, de 13 a 17 de fevereiro;

• Concentrações de protesto e exigência junto às portas das escolas nos dias 15 e 17 de fevereiro (respetivamente às 15h e 10h), coincidindo com rondas negociais, em mesa única e que o ME pretende que sejam as últimas;

• Dias 4D (Debate Democrático pela Dignificação da Docência) - 23, 24, 27 e 28 de fevereiro - com a realização de um amplo conjunto de reuniões e plenários nos quais serão analisadas as propostas do ME, estabelecidas as prioridades negociais e consultados os docentes sobre as formas de luta a desenvolver;

• Dias 2 e 3 de março: Greves e manifestações de educadores e professores, que se realizarão da seguinte forma:
  • 2/mar — Greve nos distritos de Aveiro, Braga, Bragança, Coimbra, Guarda, Porto, Vila Real, Viana do Castelo e Viseu, com manifestação no Porto (pré-aviso)
  • 3/mar — Greve nos distritos de Beja, Castelo Branco, Évora, Faro, Leiria, Lisboa, Portalegre, Santarém e Setúbal, com manifestação em Lisboa  (pré-aviso)

Nota: Os pré-avisos de greve, assinados durante a manifestação, são apresentados em 13 de fevereiro, às entidades adequadas. A sua confirmação terá lugar após as rondas negociais desta semana (15 e 17/fev.)

3 de fevereiro de 2023

Após 11/fev — Sindicatos prometem novas formas de luta

As nove organizações sindicais que estão em convergência na luta dos professores prometem não baixar os braços e manter as exigências a que o Ministério da Educação insiste em não dar resposta. A greve distrital e a Manifestação Nacional de 11 de fevereiro serão, apenas, as ações a desenvolver no imediato e a luta irá prosseguir, se necessário, até final do ano letivo.

São as escolas que têm estado na linha da frente da luta dos educadores e dos professores e, por isso, serão os agrupamentos / escolas que irão desfilar no dia 11 de fevereiro, na cidade de Lisboa. Reconhecendo a importância que está a ter a luta em cada escola, a manifestação nacional será organizada por distritos (respeitando a ordem das greves distritais) e por escola, juntando todos os professores, independentemente da sua filiação sindical.