Fenprof — Centenas de escolas encerradas (11/dez)

11 de dezembro de 2025

Também na Educação, a greve geral está a assumir proporções históricas, com centenas de escolas encerradas, uma enorme paralisação e uma mobilização que ultrapassa todas as expectativas. Os educadores, professores e investigadores, ao aderir massivamente à greve geral, estão a enviar ao governo uma mensagem clara e frontal — não aceitam um pacote laboral que destrói direitos, promove a exploração e desequilibra ainda mais as relações laborais a favor dos empregadores públicos e privados.

A proposta de alterações à lei laboral apresentada pelo governo representa um retrocesso civilizacional, empurrando Portugal para lógicas laborais próprias do século XIX. Entre os pontos mais criticados estão as medidas que fragilizam a proteção dos trabalhadores, ampliam a vulnerabilidade perante os empregadores, públicos e privados, e abrem espaço à degradação das condições de trabalho, sem qualquer consideração humanista ou social.

Tendo em conta os setores da Educação e da Ciência, ao tentar impor um pacote laboral que ignora por completo o valor dos seus profissionais, o governo demonstra um afastamento profundo das necessidades reais do país e do sentimento da maioria dos portugueses. E tem agora a obrigação de reconhecer que a sua proposta não tem apoio social, nem legitimidade moral. Para a Fenprof, a força demonstrada na greve geral é o sinal inequívoco de que os docentes não recuarão. Com esta greve, fica claro que a luta ganhou nova energia até que este pacote laboral caia por completo.

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Fenprof — Greve geral na Educação (11/dez) 

10 de dezembro de 2025

O secretário-geral da Fenprof, José Feliciano Costa, esteve na CNN para ajudar a perspetivar o impacto da greve geral nas escolas, onde se prevê uma forte adesão por parte dos educadores, professores e investigadores, para quem o pacote laboral proposto pelo governo terá um impacto muito negativo.