CVP — Trabalhadores conseguem acordo de empresa
11 de julho de 2024
A Fenprof vai promover um plenário online de trabalhadores da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), para esclarecimento do acordo de empresa assinado entre a CVP e a Fenprof (juntamente com outras estruturas sindicais).
Plenário de trabalhadores da Cruz Vermelha
— INSCRIÇÃO PRÉVIA —
17 de julho | 17h30
01 de julho de 2024
CVP — Trabalhadores conseguem acordo de empresa
Em 27 de junho, foi assinado o primeiro Acordo de Empresa (AE) entre a Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), Fenprof, Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica, Sindicato Nacional dos Psicólogos e Sindicato dos Fisioterapeutas Portugueses. Este AE vai permitir estabelecer a regulação das relações laborais em todas as delegações da CVP.
Entra em vigor 5 dias após a sua publicação no Boletim do Trabalho e Emprego (BTE), conforme acordado entre as partes. Após esta publicação em BTE, os trabalhadores vão ter de fazer a declaração de adesão para que sejam abrangidos.
O processo negocial foi mediado pelos serviços de mediação da Direção-Geral de Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT). Não é o AE que os trabalhadores da CVP têm direito, no entanto, é o início do caminho da regulação das condições de trabalho garantindo o desenvolvimento de um percurso profissional dos trabalhadores. O destaque vai para a regulação do horário dos educadores de infância: 35 horas, contemplando na sua organização atividade letiva e não letiva.
Porque se pretende melhorar as condições de trabalho, a negociação vai continuar com a Fenprof a pugnar por melhores condições de trabalho e justiça laboral em toda a CVP. A luta é o caminho a seguir! Uma Luta que é de todos e por todos!
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05 de março de 2024
Greve na CVP — Docentes concentram-se no MTSSS (5/mar)
Os docentes da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) estiveram em greve (5/mar), com uma adesão significativa. Entre as exigências dos trabalhadores está o aumento dos vencimentos, as 35 horas semanais, o respeito pelas componentes letiva e não letiva do horário, a melhoria das condições de trabalho e o respeito pelo trabalho dos docentes.
Durante a manhã, alguns dos docentes em greve concentraram-se em frente ao Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, enquanto decorria mais uma ronda negocial para a celebração de um Acordo de Empresa (AE). Estiveram presentes docentes de Braga, Fuseta, Moncarapacho, Vila Nova de Gaia, sabendo-se da adesão à greve noutros equipamentos. Na reunião, a CVP reafirmou, pela apresentação de propostas relativamente ao período normal de trabalho, o revés no processo negocial. Os sindicatos continuam a defender um horário de trabalho de 35 horas para todos e a lutar pela celebração de um AE.
28 de fevereiro de 2024
Greve dos docentes da Cruz Vermelha (5/mar)
A Fenprof e as organizações sindicais que integram a Comissão Nacional Sindical (CNS), no âmbito da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), convocam uma greve nacional de educadores de infância e professores da CVP, para 5 de março, entre as zero e as vinte e quatro horas, incidindo, portanto, sobre todas as atividades atribuídas aos docentes neste dia. Os docentes que decidam aderir à greve não terão de comunicar previamente a sua decisão a qualquer entidade. Não há necessidade, nem lugar, à fixação de serviços mínimos.
Segundo o pré-aviso de greve, pretende a CNS valorizar o exercício da profissão docente, garantindo o aumento dos salários, 35 horas de trabalho semanal com uma definição clara de componentes letiva e não letiva, em número de horas semelhante ao dos docentes do ensino público e, de uma forma geral, a melhoria das condições de trabalho. Só assim, entende a CNS, será respeitado o pessoal docente que exerce funções na CVP.
Por seu turno, a direção da CVP tem tentado fugir a uma negociação séria de um Acordo de Empresa, instrumento de regulamentação coletiva de trabalho que dignifique e valorize aqueles profissionais, usando como estratégia o adiamento e falta de resposta às propostas dos sindicatos.
20 de fevereiro de 2024
Desde 2016 que, em sede de negociação na Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), as organizações sindicais — Fenprof, Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Publicas e Sociais (FNSTFPS), Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica (STSS) — têm vindo a negociar o clausulado de um acordo de empresa com os representantes da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP). Segundo o comunicado dos trabalhadores, a postura de constante adiamento, por parte da CVP, levou a Comissão Nacional Sindical (CNS) a realizar uma conferência de imprensa, realizada na Praça de Londres, frente ao Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS), para denunciar a má-fé da CVP neste processo negocial.
É de difícil compreensão a dilação no tempo que teve sempre como protagonista a CVP, que ao longo dos anos foi protelando e colocando entraves ao processo negocial em curso, apresentando como motivo a sua missão humanitária, mas sem colocar em causa o negociado até ao momento. Além disso, o processo negocial sofreu um revés provocado pela presente comissão negociadora da CVP, quando foi apresentada aos sindicatos uma proposta que rompeu com tudo o que até então tinha sido negociado e merecido a concordância de todas as partes.
A CVP, independentemente da natureza jurídica de organização não governamental, é parceira do MTSSS e beneficiária de apoios financeiros públicos para as várias vertentes que desenvolve, o que, de acordo com o Código do Trabalho, só pode acontecer com as entidades que possuam contratação coletiva.
António Quitério, representante da Fenprof na CNS, explica que o processo se arrasta desde 2016, com sucessivos pedidos de adiamento por parte da CVP que pretende, agora, ignorar os passos dados e os acordos alcançados até ao momento e reiniciar a negociação. Para o dia 20 de fevereiro estava agendada nova ronda negocial, mas a CVP mais uma vez, pediu adiamento, continuando a não respeitar o processo negocial. Neste contexto, os sindicatos convocaram uma conferência de imprensa para a hora a que estava agendada a reunião, com o intuito de denunciar a má-fé da CVP no processo negocial e exigir a intervenção do MTSSS.
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