Sem ovos não há omeletes (JFC)
08 de outubro de 2025
Para a Educação haverá mais dinheiro, diz o ministro, com o objetivo de combater e acabar com a escassez de professores, valorizar carreiras, contratar mais docentes e formar novos profissionais.
No entanto, mesmo considerando as estimativas mais otimistas para o crescimento do PIB nominal em Portugal, a percentagem dedicada à Educação no orçamento proposto para 2026 fica sempre abaixo dos 3% — ou seja, menos da metade dos desejáveis 6% recomendados por inúmeras instituições internacionais, como o Banco Mundial e a OCDE, para que a Educação possa dar um salto significativo.
Mesmo no cenário mais otimista de crescimento económico, o gasto orçamentado para a Educação em 2026 situar-se-á entre 2,5% e 2,7% do PIB. Isto significa que, mesmo que a economia cresça, o investimento alocado à Educação não acompanhará esse crescimento.
Sem ovos, não se fazem omeletes, como alguém já disse — e, neste caso, sem investimento real, as promessas de valorização da Educação permanecem apenas no papel.
José Feliciano Costa
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