Sem ovos não há omeletes (JFC)

08 de outubro de 2025

Para a Educação haverá mais dinheiro, diz o ministro, com o objetivo de combater e acabar com a escassez de professores, valorizar carreiras, contratar mais docentes e formar novos profissionais.

No entanto, mesmo considerando as estimativas mais otimistas para o crescimento do PIB nominal em Portugal, a percentagem dedicada à Educação no orçamento proposto para 2026 fica sempre abaixo dos 3% — ou seja, menos da metade dos desejáveis 6% recomendados por inúmeras instituições internacionais, como o Banco Mundial e a OCDE, para que a Educação possa dar um salto significativo.

Mesmo no cenário mais otimista de crescimento económico, o gasto orçamentado para a Educação em 2026 situar-se-á entre 2,5% e 2,7% do PIB. Isto significa que, mesmo que a economia cresça, o investimento alocado à Educação não acompanhará esse crescimento.

Sem ovos, não se fazem omeletes, como alguém já disse — e, neste caso, sem investimento real, as promessas de valorização da Educação permanecem apenas no papel.

José Feliciano Costa


CORREIO DA EDUCAÇÃO

14/out — Sem ovos não há omeletes

08/out — Educação para a Paz

30/set — A nova agência

23/set — Participar em manifestações: parece mal! (FG)

16/set — Falta de professores (JFC)

09/set  Questões de classe (FG)

02/set E as crianças senhor? (JFC)

26/ago — O diabo da realidade (FG)

19/ago — O plano está traçado (JFC)

12/ago — A logica de Montenegro (FG)

05/ago — A reforma do Estado (JFC)

29/jul — Educação sexual (FG)

22/jul — Um passo maior que a perna (JFC)

15/jul — Cortinas de fumo (FG)

08/jul — Os números não enganam, a falta de professores é real e agrava-se (JFC)

01/jul — Factos & Mitos (FG)

24/jun — A Escola (JFC)

17/jun — Os exames e a avaliação (FG)

10/jun — Velhos problemas (JFC)