Contestação aos cortes no vencimento avança para os tribunais (2011)
01 de março de 2011
Depois de milhares de docentes terem apresentado reclamação relativa ao corte de que os seus vencimentos foram alvo, segue-se a fase de recurso aos tribunais. Nesse âmbito, e depois de estes colegas terem começado a receber a resposta às reclamações por si apresentadas, devem os mesmos dirigir-se ao Sindicato dos Professores do Norte, a fim de o mesmo intentar, junto dos tribunais administrativos, acção judicial (impugnação contenciosa) que visa reconhecer a ilegalidade das reduções salariais. A acção será interposta pelo SPN, defendendo interesses individuais de cada um dos sócios que pretenderem prosseguir judicialmente. Estando o prazo de impugnação judicial em curso, devem contactar o Sindicato com a maior brevidade possível.
Tendo em conta que se prevê avançar com acções que juntem vários associados, designadamente por escola / agrupamento, conviria que os mesmos procurassem reunir-se e organizar-se previamente, antes de se deslocarem aos serviços do SPN, pois devem trazer cópias da reclamação apresentada e da resposta recebida. Devem, pois, os colegas interessados em prosseguir com acção judicial fazer chegar ao SPN aqueles documentos, de preferência até ao dia 21 de Abril.
Nos termos da lei, o SPN só pode intentar acções em representação dos seus associados, o que significa que se algum docente que não preencha esta condição pretender ser abrangido por estas acções terá previamente de se sindicalizar.
A Direcção do SPN
A DGRHE/ME enviou às escolas, com data de 21 de Fevereiro, a minuta que os directores deverão assinar de resposta às reclamações apresentadas pelos professores contra o corte nos salários. Não apresenta qualquer novidade, limitando-se o texto citar a Lei do Orçamento de Estado, para, em conclusão, ser indeferida a reclamação.
Logo que os professores sejam individualmente notificados desta decisão, terá início a fase de recurso aos tribunais. Nesse âmbito, poder-se-ão adoptar procedimentos diversos: acções individuais, acções colectivas e acções de representação abstracta, pelos Sindicatos, dos seus associados.
Quer do ponto de vista político, quer ao nível técnico-jurídico, os Sindicatos da FENPROF vão agora iniciar a organização desta nova fase de contestação ao roubo nos salários, sendo natural a adopção, conforme os casos, de procedimentos diversos. Em breve, aqui e por outros meios, disponibilizaremos informação sobre os procedimentos a seguir.
Entretanto, no passado dia 23, foram pagos os salários de Fevereiro, tendo tido lugar o segundo roubo no salário. Para os professores que não contestaram, nos prazos legalmente estabelecidos, o corte de Janeiro, será a oportunidade de avançarem com essa contestação, estando disponíveis minutas para tal no site da FENPROF.
A Direcção do SPN