Formas de luta a desenvolver | Resultados da consulta
22 de março de 2019
As organizações sindicais de docentes promoveram uma consulta sobre as formas de luta a desenvolver pelos professores, caso todo o seu tempo de serviço, incluindo o cumprido nos períodos de congelamento, não seja recuperado.
- Sobre o processo
Em relação à posição sobre a recuperação do tempo de serviço, dos 32 974 professores que participaram nesta consulta 96,9% responderam que a exigência de recuperação do tempo de serviço na totalidade deverá ser mantida. Este resultado confirma a posição de julho passado, quando 96,4% dos docentes defendiam a recuperação total do tempo de serviço.
Em relação ao faseamento, 87,8% dos docentes consideram que os sindicatos não deverão aceitar um faseamento que vá além de 2025, prazo estabelecido para os docentes da Madeira.
- Sobre a luta
Relativamente aos objetivos da luta, 79,1% dos professores consideram que para além do tempo de serviço, também a aposentação, a regularização dos horários e o combate à precariedade deverão continuar a integrar as prioridades da ação sindical. Foi ainda posição maioritária a opção pela presença na Assembleia da República no dia da Apreciação Parlamentar que, sabe-se agora, será em 16 de abril. 91,4% dos docentes responderam que deverá ser convocada uma Manifestação Nacional de Professores para 5 de outubro, Dia Mundial do Professor.
Em relação à luta a desenvolver no 3.º período, as preferências dos professores foram:
- convocação de nova manifestação;
- greves de 1 dia em diversas semanas;
- greve coincidente com o período de avaliações a partir de 6 de junho;
- greves coincidentes com dias de exame e provas finais;
- greves por regiões ao longo de diversas semanas.
As organizações sindicais, caso a recuperação do tempo de serviço não mereça resposta positiva da Assembleia da República, optarão por estas ou algumas destas formas de luta.
Por último, 55,4% dos docentes consideraram que, caso a situação não se resolva, a luta deverá ser retomada com o início do próximo ano escolar, ou seja, logo em 1 de setembro.