“Sindicalismo, porquê?”

John Dewey explica sem rodeios: “Porque os professores precisam de um sindicato.”

“Sindicalismo, porquê?” foi o mote da tertúlia realizada no dia 19 de novembro e que foi dinamizada por Nuno Fadigas, responsável pelo departamento dos professores contratados do SPN e Henrique Borges, professor (recém) aposentado. A estratégia de promover uma discussão com o testemunho de um professor contratado de longa duração, em contraponto com um professor aposentado, resultou muito bem, produzindo um debate dinâmico. Foi, também, chamado para a reflexão o editorial do jornal Público do dia, o controverso “Arrependa-se, Mário Nogueira”, de Manuel Carvalho. A indignação foi grande e estimulou ainda mais o espírito de luta, com a necessidade clara de que o Sindicato tem de estar na escola e de que o SPN marca a diferença pela positiva na defesa dos direitos dos professores e da melhoria das suas condições de trabalho e carreira.

Augusto Silva. coordenador da União de Sindicatos de Viana do Castelo (USVC), também marcou presença, sendo reconhecida a importância do SPN estar integrado na direção desta estrutura sindical, reforçando a união dos trabalhadores na luta pelos seus direitos e melhores condições de trabalho, nas diversas áreas profissionais.

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Reportagem fotográfica de HB e LF

Para o evento, todo o Espaço Madruga foi renovado, no âmbito da temática da Liberdade e da Democracia pela consciência de que, com a pandemia, esses valores foram violentados pelo governo e pelos patrões. Pode-se afirmar que o século XXI e a Covid-19 amachucaram as nossas liberdades e a própria democracia. Para esta renovação, foram aproveitados materiais resultantes da última exposição sobre o 25 de Abril (25A21), como os trabalhos de alunos de Viana do Castelo e a tela do painel de azulejos dos 46 Anos do 25A. Desse painel, instalado em Peniche, constam dois espaços cuja autoria é de alunos de dois agrupamentos de escolas do concelho. Aqui fica o convite para uma visita ao Espaço Madruga.

As reportagens fotográficas têm os créditos do dirigente Henrique Borges e Liliana Fernandes (funcionária da delegação do SPN de Viana do Castelo).