Posições da FNE e da FENPROF sobre os concursos
Sindicato dos Professores do Norte / FENPROF |
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Concursos
Notícia do jornal Público disponível em http://jornal.publico.pt/publico/2003/10/25/Sociedade/S11.html Fenprof Exige Demissão do
Secretário de Estado da Administração Educativa A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) defendeu ontem a demissão do secretário de Estado da Administração Educativa, Abílio Morgado, considerando que lhe cabe a "responsabilidade política" pelas "irregularidades" na colocação de professores. Analisando a forma como tem decorrido o processo de colocação de professores, o secretariado nacional da Fenprof exige, em comunicado, que Abílio Morgado, "assuma a responsabilidade política pelos atrasos, ilegalidades e erros que têm vindo a prejudicar milhares de alunos e professores e a perturbar gravemente a vida das escolas". A 3 de Setembro, data de saída das colocações relativas à segunda parte do concurso de professores dos 2º e 3º ciclos do Ensino Básico e Secundário, a Fenprof alertou para "o atraso verificado e para as inúmeras irregularidades nas colocações, sem precedentes em anos anteriores". "Em resposta, o Ministério da Educação [ME] adiantava que 99 por cento dos professores necessários estavam já colocados", recorda o comunicado da estrutura sindical. Que acrescenta: "Foi o próprio ME que, um mês depois, veio anunciar que iria proceder à colocação de 4000 candidatos - objectivo que ficou longe de ser alcançado -, reconhecendo, de forma implícita, que cerca de 300.000 alunos estiveram sem um ou mais professores durante várias semanas." "Todo este processo revelou a incompetência política e técnica do Ministério da Educação, em particular do secretário de Estado da Administração Educativa, responsável directo por estes concursos", que "deveria tomar a iniciativa de apresentar a sua demissão". FNE defende alterações na lei A federação quer que a lei seja alterada, de maneira a evitar os problemas que surgiram no concurso deste ano. As "confusões" ficaram a dever-se ao facto de as escolas não terem divulgado todos os horários na altura devida, em Agosto. Como é que se justifica que em Outubro as escolas tenham horários completos, questiona Manuela Teixeira, que dá a resposta: "Não tenho dúvidas de que há a prática de as escolas guardarem os horários." Segundo a FNE, na última fase do concurso surgiram quatro mil horários, ou seja, "quatro mil retenções indevidas", acusa a secretária-geral da federação, que quer que o Ministério da Educação investigue. "O emprego é escasso e um bem público, por isso, deve ser para toda a gente. O que nos confrontamos é com práticas de preferências", acusa. |