2020 — António Carlos Cortez, Jaguar

18 de dezembro de 2020

«Lede poesia, lede história e filosofia, saibam de música e arte. O mundo não pode ser reduzido ao ecrã de um computador, de um smartphone ou de um tablet».

Esta foi a mensagem que o vencedor do Prémio Literário António Gedeão 2020 deixou aos jovens, seus alunos, que estiveram presentes na cerimónia de entrega do prémio literário promovido pela Fenprof e Sabseg e que se realizou no dia 17 de dezembro, no Auditório da Escola Secundária de Camões. 

António Carlos Cortez, professor de Português e Literatura Portuguesa na Escola Secundária de Camões, foi a escolha unânime do júri da edição de 2020 pela sua obra «Jaguar» (D. Quixote, 2019). Paulo Sucena, presidente do júri constituído, também, por José Manuel Mendes e Paula Mendes Coelho, apresentou a obra, que descreveu como “48 poemas em prosa diamantina” que enriqueceram a poesia portuguesa contemporânea.

António Carlos Cortez agradeceu a distinção, que partilhou e dedicou a alguns amigos, bem como a presença dos seus alunos na cerimónia de entrega do Prémio. Reconhecendo que a poesia “ganha em ser lida em voz alta”, brindou a audiência com a leitura de alguns dos seus poemas.

Desde 2012 que a Fenprof e a Sabseg levam a efeito, anualmente, um prémio literário, que alterna entre o Prémio Urbano Tavares Rodrigues, para romance, e o Prémio Literário António Gedeão, para poesia, no valor de € 7.500.00 (sete mil e quinhentos euros). A este concurso não são admitidas obras póstumas,

Assistir ao vídeo da cerimónia

Ver notícia (sítio da Sabeg)

  


5 de outubro de 2020

«Jaguar», de António Carlos Cortez vence Prémio Literário António Gedeão

 António Carlos Cortez, com a obra «Jaguar» (2019), venceu o Prémio de Poesia António Gedeão 2020, instituído pela Fenprof com o apoio da Sabseg.

O júri, constituído por Paulo Sucena, José Manuel Mendes e Paula Mendes Coelho, destacou “a elevada qualidade da maioria das obras a concurso” e justificou a atribuição do prémio à obra «Jaguar» por “se tratar de uma obra inovadora, uma obra de prosopoemas feita, poema caçada terrível, tornada simbólica e alquímica numa fisicidade animal, não despojada de pulsação emotiva, ao mesmo tempo uma viagem crítica pela tradição poética ocidental de onde emerge a inequívoca singularidade desta voz”.

Com esta obra inovadora, a Fenprof assinala com satisfação a integração de António Carlos Cortez, nos nomes cimeiros da literatura portuguesa contemporânea na área da poesia.

 

Os vencedores das edições anteriores:

Prémio de Novela e Romance Urbano Tavares Rodrigues

2019 – Luísa Costa Gomes, Florinhas de Soror Nada 

2017 – Isabela Figueiredo, A Gorda 

2015 – Lídia Jorge, Os Memoráveis

2013 – Ana Cristina Silva, O Rei do Monte Brasil

 

Prémio de Poesia António Gedeão

2018 – Daniel Jonas, Oblívio

2016 – Nuno Júdice, A Convergência dos Ventos

2014 – Manuel Gusmão, Pequeno Tratado das Figuras

2012 – Ana Luísa Amaral, Vozes

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