Horários... é aqui
Sindicato dos Professores do Norte / FENPROF |
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Concursos
Informação da DGAE Avisam-se
os interessados em obter colocação em horários supervenientes que deverão
consultar as páginas dos sites das escolas, das DRE e da DGAE a partir
de 13 de Outubro de 2003. O SPN lembra que esta situação estava prevista em documentos anteriores da DGAE, onde fica também claro, que a lista de graduação tem que ser respeitada. Sugerimos também a todos os colegas que apresentem junto dos serviços do Ministério da Educação a mais profunda INDIGNAÇÃO pela forma como o Sr. Secretário de Estado da Administração Educativa está a conduzir todo este processo. Algumas sugestões: - Para encontrar os horários podem e devem visitar o site da DGAE, escolhendo depois a Direcção ou Direcções Regional (regionais) que mais vos interessar. BOA SORTE! -
Informações sobre os horários poderão ser
encontrados em alguns dos links que agora sugerimos:
Vamos continuar atentos e os professores envolvidos nesta "miséria" sabem que poderão contar com a FORÇA do SPN e da FENPROF! A ÚNICA FORÇA QUE CONTA!
NOTA
À COMUNICAÇÃO SOCIAL
Incapaz
de responder cabalmente aos milhares de reclamações que os professores
apresentaram sobre as colocações efectuadas pelo Ministério da Educação
em 3 de Setembro e em 3 de Outubro, este resolveu remeter rapidamente
para as escolas a responsabilidade de colocar os professores que ainda
faltam.
Notícia do Público Colocação
de Professores Voltou Ontem a Ser Marcada pela Polémica No dia em que arrancou mais uma fase no processo de colocação de professores dos 2º e 3º ciclos do ensino básico e do secundário, voltaram a ouvir-se duras críticas à tutela. "O Ministério da Educação tem cometido erros sucessivos" e agora volta a revelar "incompetência e irresponsabilidade", acusou a Federação Nacional dos Professores (Fenprof). Em causa está, desde logo, a lista graduada de docentes não colocados ontem disponibilizada no "site" da Direcção-Geral da Administração Educativa (DGAE) - e a partir da qual as escolas deveriam encontrar os professores que ainda lhes faltavam. O primeiro problema apontado é que nessa lista que ordena os professores por grupo disciplinar apenas aparecem os seguintes elementos: nome, número de bilhete de identidade e contacto telefónico. Não há "qualquer indicação sobre as preferências manifestadas pelos candidatos", diz a Fenprof. As escolas vêem-se obrigadas "a contactar telefonicamente, um a um, os docentes, muitos dos quais não concorreram para a escola que lhes telefona ou terão já sido colocados noutra que lhes telefonou antes", continua a estrutura sindical, em comunicado. Mais: as orientações recebidas do ministério "obrigavam a um contacto por telegrama caso falhasse o telefónico", mas na lista a que as escolas têm acesso não aparece a morada dos professores. Tudo se complica quando há grupos de docência com mais de 700 candidatos - recorde-se que cerca de 27 mil professores ficaram sem colocação este ano - obrigando as escolas a, no limite, percorrer uma longa lista até encontrar um docente que aceite o lugar. "Fica cada vez mais patente a incapacidade deste ministério para organizar com um mínimo de rigor um concurso de docentes", afirma a Fenprof, que continua a reivindicar uma auditoria a todo o processo de concursos. Solução já foi encontrada Contactada ao final do dia pelo PÚBLICO, Joana Orvalho, directora-geral da Administração Educativa, reconheceu que este é "um trabalho moroso" para as escolas, lembrando, no entanto, que muitos dos 41 grupos disciplinares que existem têm pouquíssimos professores candidatos - outros há com mais de mil, como o grupo de Português/Inglês, do 2º ciclo. Joana Orvalho admite ainda "fragilidades" no processo. Depois das duas fases de colocação dos professores (nos dias 3 de Setembro e 3 de Outubro) deveria, segundo a directora-geral, ter-se passado directamente para a chamada "oferta de escola" - que consiste na publicitação (na Internet e em editais), por parte dos estabelecimentos de ensino, dos horários ainda por preencher, sendo que nessa altura cabe aos docentes dirigir-se às escolas e candidatar-se a esses horários. Por tudo isto, e porque há escolas "que se queixam de ter de percorrer 730 e tal pessoas", Joana Orvalho anunciou que "os estabelecimentos de ensino que estiverem a ter mais dificuldades passem de imediato à 'oferta de escola'". E ponham fim aos telefonemas. Apesar de tudo, a directora-geral faz questão de sublinhar que ao longo do dia de ontem foi tendo notícia de várias escolas que estavam a conseguir colocar professores. Quanto a queixas, chegaram ao serviço apenas três ou quatro, apesar de Joana Orvalho acreditar que serão muito mais as que tiveram vontade de se queixar. Insiste, no entanto, numa ideia: muito se ganhou em transparência com as novas regras dos concursos - que este ano entraram em vigor pela primeira vez, ainda que com algumas adaptações por ser um ano de transição. Recorde-se que esta espécie de terceira fase que obriga as escolas a encontrar docentes para os lugares que ficaram livres (e que resultam, por exemplo, de desdobramentos de turmas de última hora ou da não aceitação de lugares por parte de professores que já tinham sido colocados) deveria durar até que todas as necessidades estivessem satisfeitas. A fase "oferta de escola" só seria usada, por exemplo, para substituições de professores ao longo do ano ou em casos de grupos disciplinares para os quais não houver, na lista graduada, candidatos suficientes. Um cenário que está agora posto de parte - quem assim o entender pode passar já a publicitar as suas vagas e esperar por docentes interessados. Quanto
à lista graduada ontem difundida, Orvalho lembra que não será ignorada.
É que mesmo na "oferta de escola" será sempre dada preferência aos candidatos
com mais graduação. |