Greve às substituições e aos prolongamentos - 20 a 24 de Fevereiro
GREVE NACIONAL DOS PROFESSORES
A ACTIVIDADES MARCADAS NA COMPONENTE NÃO LECTIVA
De
Desde o início do presente ano lectivo o Ministério da Educação decidiu unilateralmente impor aos docentes a marcação no seu horário, em horas pertencentes à sua componente não lectiva, de um conjunto de actividades que subverteram o conceito de componente não lectiva e que, na prática, se traduziram na sobrecarga do seu horário efectivo de trabalho directo com os alunos, com graves consequências a nível do trabalho individual e agravando o já significativo desgaste físico e psíquico pelo exercício continuado da profissão docente.
Todas as tentativas de negociação destas matérias fracassaram; como também se mostraram falaciosas as promessas ministeriais no sentido de uma solução adequada para os problemas suscitados.
A coberto destas medidas impostas pelo Ministério da Educação, os docentes foram muitas vezes "empurrados" para tarefas que não estão abrangidas pelos seus deveres profissionais; não foi minimamente respeitado o que o Estatuto da Carreira Docente consagra nestas matérias.
Tendo como objectivo mostrar à sociedade em geral e particularmente aos detentores de responsabilidades políticas no Ministério da Educação o seu profundo descontentamento face à situação criada, a FENPROF decreta para todos os professores do ensino básico e secundário, bem como os educadores de infância em serviço nos Jardins de Infância, uma greve nacional entre os dias 20 e 24 de Fevereiro de
Lisboa, 7 de Fevereiro de 2006,
O Secretariado Nacional da FENPROF