Fenprof contra a proposta de OE2024
6 de outubro de 2023
Governo e Ministério da Educação desdobram-se em tentativas para fazer passar a ideia de que Orçamento do Estado para 2014 (OE2014) é um bom orçamento e que, com ele, conseguem resolver os principais problemas. Por não ser verdade , Fenprof é contra a proposta de OE2024.
Aquilo que se verifica é que o OE2024 para a Educação fica muito longe dos 6% do PIB, que Portugal tem defendido, a nível oficial, em diversos espaços internacionais. O OE2024 para o ensino básico e secundário não chega aos 3% do PIB e, se lhe juntar a educação pré escolar e o ensino superior, não chegará aos 5% do PIB.
23 de outubro de 2023
Medina confrontado com o poder vocal dos professores (23/out)
Perante as afirmações do ministro das Finanças de que não cederia a nenhum setor profissional por muito poder vocal que tivessem as suas organizações sindicais, a Fenprof decidiu demonstrar a Fernando Medina qual é o poder vocal dos docentes, levando a voz dos educadores e dos professores em luta até ao Ministério das Finanças (MF). No final, uma delegação da Fenprof foi recebida pela chefe de gabinete e pela assessora para a área da Educação do MF a quem entregaram a posição da Fenprof sobre a proposta de OE2024, bem como a proposta para a recuperação do tempo de serviço, entregue no Ministério da Educação (1/set).
20 de outubro de 2023
Ação de vocalização da luta dos professores (23/out)
Dia 23 de outubro (segunda-feira), pelas 15 horas, realizar-se-á a Ação de Vocalização da luta dos educadores e dos professores, junto ao Ministério das Finanças (MF) (frente à entrada principal, virada para o Tejo).
O ministro das Finanças, uma vez mais tentando colocar os portugueses contra os professores, afirmou que, entre a recuperação do tempo de serviço dos educadores e dos professores e a baixa do IRS a opção do governo foi pela segunda hipótese. Curiosamente, em 2018, o primeiro-ministro afirmara que entre a recuperação do tempo de serviço e a requalificação do IP3, optava pelas obras naquela via. Hoje, o IP3 continua por requalificar e a carga fiscal continua a ser enormíssima, muito superior àquela que existia antes período da troica. Os professores, esses, continuam a ser dos poucos profissionais que não recuperaram o tempo de serviço congelado faltam 6 anos, 6 meses e 23 dias) e a maioria dos portugueses, segundo vários estudos de opinião divulgados, continua a dar razão aos professores.
Para além daquela torpe tentativa de colocar a opinião pública contra os professores, o ministro das Finanças decidiu manter o clima de provocação e confronto, afirmando, ainda, que não cede a grupos profissionais só porque têm organizações com forte poder vocal. Porque nunca foi visto numa manifestação de professores, entendeu a Fenprof mostrar a Fernando Medina o poder vocal dos educadores e dos professores que irão levar a sua voz em luta até ao MF.